Conselho Regional de Economia de Mato Grosso do Sul está completando 40 anos, e devemos celebrar com muita emoção. Ele foi criado em 11 de março de 1981, e desde então vem cumprindo importante papel em nosso estado. Eu Acompanhei de perto a evolução desse conselho ao longo dessas quatro décadas de história e glória. Fiz parte da sua primeira diretoria, ao lado de relevantes economistas, como Luís Iglesias, Ivanildo Sabino, Heber Xavier, Rocha, Mascarenhas e outros valorosos companheiros, que não mediam esforços para levar as ideias do CORECON à sociedade, em particular aos jovens estudantes, que pouco sabiam sobre a nobre tarefa do economista. Não foram poucas as vezes em que proferimos palestras em instituições de ensino (médio e superior) sobre a importância da economia e do profissional que trabalha com essa ciência.
Eu tenho imenso orgulho de ser economista, desde o ano de 1969, quando me formei pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (SP). Também cursei mestrado em Economia. Muito me alegra fazer parte do CORECON, uma entidade fundamental na definição das políticas públicas e privadas adotadas em Mato Grosso do Sul, além de fiscalizar e orientar o exercício da profissão do economista. Eu sou testemunha dos inúmeros debates e simpósios que o conselho patrocinou, objetivando encontrar caminhos seguros para o crescimento social e econômico do estado, atuando ativamente no setor produtivo e aproximando a universidade e seus alunos da economia real.
Face a esse papel estratégico, o conselho cresceu muito. Já somos mais de 1.000 filiados em Mato Grosso do Sul, atuando em todas as dimensões do processo produtivo. Podemos encontrar os economistas nas prefeituras, nas estruturas do governo estadual e no campo, sempre ajudando a definir prioridades, gerar riqueza, renda e emprego. Uma parte desses profissionais estudaram na Unaes, instituição universitária que ajudei a criar, em Campo Grande, em 1994, tendo como um dos relevantes cursos o de Economia. Eu ficava muito contente quando era convidado para falar para eles sobre o papel do economista. Todo semestre eu tinha compromisso com eles. O economista continua sendo fundamental no processo produtivo e na busca de soluções para os problemas sociais e econômicos que teimam em tornar a vida dos brasileiros mais difícil. Eu torço e estimulo os jovens a estudarem economia para terem uma visão estendida do Brasil e do mundo. Ademais, minha parceria com o CORECON tem bases sólidas. Sempre que sou convidado, compareço aos eventos da entidade que, inclusive, já me homenageou várias vezes, em uma delas, recebi a honrosa comenda Adam Smith, aquele que consideramos o pai da economia política.
Em 2019, quando ocupava o cargo de senador da República, articulei com a Superintendência do Patrimônio da União a cedência, gratuitamente, pelo período mínimo de dez anos, de um conjunto de salas na principal avenida de Campo Grande, onde hoje se encontra instalada a nossa entidade. Um lugar confortável, amplo, central e que atende muito bem às necessidades do CORECON. Desejo todo sucesso do mundo ao nosso consagrado CORECON e que venham outros 40 anos. Parabéns aos diretores e a todos os associados!
Pedro Chaves
Economista, empresário, educador e secretário de Governo do Estado de Mato Grosso do Sul.
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