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Notícias

  • 17/03/2021

Banco Central eleva Selic para 2,75%


Banco Central eleva Selic para 2,75%

O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu nesta quarta-feira (17) elevar a Selic em 0,75 ponto percentual, para 2,75% ao ano, no primeiro aumento de juros no Brasil em quase seis anos.

 

O resultado não chegou a ser uma surpresa, mas não era o que a maioria dos analistas esperava. Não havia uma unanimidade no mercado, mas a principal projeção apontava para uma alta de 0,5 p.p., sendo que um aumento de 0,75 p.p. ou até 1 p.p. não estavam totalmente descartados.

 

A última vez que o Copom subiu a Selic no País foi em 29 de julho de 2015, quando a taxa básica de juros passou de 13,75% para 14,25%. Três meses depois teve início o ciclo de corte.

 

Antes de elevar a taxa de juros agora, foram nove cortes seguidos de quatro manutenções. E este deve ser apenas o início de um novo ciclo, já que, segundo o mais recente relatório Focus do BC, divulgado esta semana, o mercado agora projeta que a Selic termine o ano em 4,5%.

 

Uma combinação de economia ainda fraca, com inflação subindo com força — e ficando acima do centro da meta –, alta do dólar contra o real e uma situação de aumento dos gastos públicos por conta da pandemia, reforçam a visão do mercado de que as taxas devem seguir subindo.

 

Analistas já destacavam nos últimos dias que o cenário se deteriorou significativamente desde a última reunião do BC, ainda mais com a recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de anular as condenações do ex-presidente Lula, criando um cenário de grande polarização no País.

 

Do lado externo, o cenário também tem se mostrado mais desafiador diante da alta dos Treasuries e das commodities, além de ajustes nos mercados diante da recuperação econômica.

 

Em seu comunicado, o Comitê destacou que em seu cenário básico para a inflação, permanecem fatores de risco em ambas as direções. “Por um lado, o agravamento da pandemia pode atrasar o processo de recuperação econômica, produzindo trajetória de inflação abaixo do esperado”, diz o texto.

 

Já sobre uma pressão altista, o BC destacou o prolongamento das políticas fiscais de resposta à pandemia podendo piorar a trajetória fiscal do país, além de possíveis frustrações em relação à continuidade das reformas.

 

Sobre o nível da alta realizada hoje, o Copom avalia que “uma estratégia de ajuste mais célere do grau de estímulo tem como benefício reduzir a probabilidade de não cumprimento da meta para a inflação deste ano, assim como manter a ancoragem das expectativas para horizontes mais longos”.

 

“Além disso, o amplo conjunto de informações disponíveis para o Copom sugere que essa estratégia é compatível com o cumprimento da meta em 2022, mesmo em um cenário de aumento temporário do isolamento social”, diz o comunicado.

 

Por fim, o BC já indicou que para a próxima reunião, prevista para 4 e 5 de maio, deverá manter o ritmo da alta, ou seja, elevando a Selic novamente em 0,75 p.p., caso não ocorra mudança significativa nas projeções de inflação ou no balanço de riscos.

 

Confira o comunicado na íntegra: https://www.bcb.gov.br/detalhenoticia/17341/nota

 

Por Rodrigo Tolotti (InfoMoney)

Fonte: https://www.infomoney.com.br/mercados/banco-central-eleva-selic-em-075-p-p-para-275-na-primeira-alta-de-juros-em-quase-seis-anos/

 



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