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Notícias

  • 14/08/2012
  • Priscilla Peres

Confira o discurso do econ Paulo Ponzini sobre comenda


Na noite de 13 de agosto de 2012, dia do economista, o Corecon/MS realizou sua tradicional entrega de comendas, durante Sessão Solene realizada na Câmara de Vereadores de Campo Grande.


Na oportunidade, foram agraciados, a vice-governadora Simone Tebet com a comenda Guaicurus de Economia, o economista Paulo Ponzini com a comenda Adam Smith e a recém-graduada Vanessa Schmidt, como Jovem Economista.


Já receberam a Comenda Guaicurus de Economia, Ramez Tebet (2007), André Puccinelli (2008), Ueze Zahran (2009), Odilon de Oliveira (2010) e Marisa Serrano (2011). Foram premiados com a Comenda Adam Smith os economistas Jaime Elias Verruck (2008), Cláudio George Mendonça (2009), Wagner Bertoli (2010) e Pedro Chaves (2011).


Abaixo, segue o discurso do economista Paulo Ponzini sobre a homenagem.


É com muita honra que recebo a Comenda Adam Smith.


Para os que presentes possam entender melhor o que representa essa homenagem, aproveito a ocasião para contar um pouco sobre a vida desse economista e filósofo escocês, que emprestou seu nome a Comenda ora concedida a mim.


Batizado em 05 de junho de 1723 na cidade de KIRKCALDY/FIFE/ESCÓCIA, faleceu em 1790, aos 67 anos, em Edimburgo. É considerado o Pai da Economia Moderna, e o mais importante teórico do Liberalismo Econômico. Assim, Smith acreditava que a iniciativa privada deveria agir livremente, com pouca ou nenhuma intervenção governamental.


Em 1738, aos 15 anos, matriculou-se na Universidade de Glasgow. Em 1740 foi para a Universidade de Oxford, retornando poucos anos depois para lecionar lógica na Universidade de Glasgow. Estudioso se interessou pela relação dos ingleses com suas colônias, especialmente no comércio de tabaco com os norte-americanos, para os quais os colonizadores impunham uma restritiva política econômica, com altos impostos e frequentes situações de monopólio, sugerindo que, sob o pretexto de proteger seus negócios, os colonizadores fossem proibidos à produção de bens similares. Adam Smith, pelas suas convicções, sabia que estas restrições acabariam por revoltar os americanos, e foi o que ocorreu em 04 de julho de 1776.


Apesar de sua obra "A riqueza das nações" ser considerada a principal, acredita-se que o próprio Smith considerava "A teoria dos sentimentos morais", escrita em 1759, uma obra superior.


A partir daqui gostaria de me somar ao pensamento do nosso patrono, pois nesta obra Adam Smith examina criticamente o pensamento moral de seu tempo, e sugere que a consciência surge das relações sociais. Seu objetivo, deduzo eu, ao escrever a obra foi para explicar a origem da capacidade da humanidade em formar juízos morais, apensar da natural tendência dos homens aos auto-interesse.


Tirando os ensinamentos dessa obra, agora falando de mim, se é que tenho uma linha de pensamento econômica formada, essa é a da economia humanista. O argumento central desenvolvido pelos economistas em favor da sustentabilidade gira em torno da noção de eficiência no uso dos recursos do planeta, respeitando-se as preferências dos indivíduos na escolha. Parafraseando Adam Smith, "não é bom cidadão aquele que não se preocupa com o bem-estar de toda a sociedade".


Finalizando, espero ter podido, de forma bem resumida, traçar um quadro da importância daquele que emprestou o nome a nossa comenda, ao mesmo tempos em que nos sinalizou a responsabilidade de garantir o futuro sustentável do planeta, com a garantia de bem-estar naqueles que ali vivem, e, principalmente, sugerir que pratiquemos a todo o instante a nossa natureza em formar juízos morais, indignando-nos e não permitindo que determinados fatos ocorram pela nossa convivência ou omissão.


Autor: Economista Paulo Salvatore Ponzini

 



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